A atividade física para idosos com doença de Alzheimer

Atividade Física

Atividade Física

Edna Pesse

CRF 045327-G/SP

De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) 900 mil idosos possuem doença de Alzheimer, o que torna-se um fato preocupante pois ela desencadeia diversos fatores complicadores na funcionalidade da pessoa idosa, tornando-a por vezes dependente a realização de grande parte de suas atividades, uma maneira de prevenir o avanço rápido desse processo, é a prática de atividade física.

A atividade física para idosos com doença de Alzheimer é fundamental para prevenir fraqueza muscular, trazendo benefícios como: a melhora da coordenação motora, equilíbrio, percepção sensorial e o aumento da independência. Além de restabelecer o humor, tornando-os os acometidos pela doença mais tranquilos e menos agressivos. Dessa forma, há um aumento progressivo da expectativa de vida dessa população e consequentemente de sua qualidade de vida.

 Nesse sentido, os exercícios físicos devem contemplar:

  1. Atividades aeróbicas: para a promoção e manutenção da saúde o idoso deve realizar atividades aeróbicas de intensidade moderada pelo menos 30 minutos diários em cinco dias da semana.
  2. Fortalecimento muscular: exercícios com peso realizados em uma série de 10-15 repetições, de 8 a 10 exercícios que trabalhem os grandes grupos musculares, de dois a três dias não consecutivos.
  3. Flexibilidade: atividades de pelo menos 10 minutos com o maior número de grupos de músculos e tendões, por 10 a 30 segundos; em 3 a 4 repetições de cada movimento estático, todos os dias de atividades aeróbicas e de fortalecimento.
  4. Equilíbrio: exercícios de equilíbrio três vezes por semana.

   Reitera-se ainda que qualquer atividade que o idoso realize que trabalhe seu físico e cognição, já poderá ser considerada bem-vinda, à prática de promoção da saúde, e um envelhecimento com qualidade.

Referências

MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento, atividade física e saúde. BIS. Boletim Instituto de saúde (Impresso). n. 47. São Paulo, abr. 2009. Disponível em: <http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-18122009000200020&lng=es&nrm=iso&tlng=es>. Acesso em: 06 de jan. 2017.

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