“Dia do Cuidador Voluntário”

Dia 26 de agosto é comemorado na cidade de São Paulo o “Dia do Cuidador Voluntário”, essa data foi escolhida, pois é a mesma em que nasceu Madre Teresa de Calcutá, “Cuidadora pioneira daqueles mais fragilizados”. Sabemos que muitas vezes a tarefa de cuidar não se torna propriamente voluntária na vida de um familiar, ao contrário, por vezes é imposta pela situação, e que mesmo nessa condição muitos cônjuges, filhos, irmãos, desempenham esse papel nada fácil com persistência, zelo e dedicação. Assim, nós do Centro-dia Angels4U parabenizamos vocês familiares-cuidadores!!

 Cuidadores de pessoas com Alzheimer precisam de amparo

                Para o paciente, receber o diagnóstico de Alzheimer em sua fase inicial é, ao mesmo tempo, uma boa e uma péssima notícia. Isso porque ter consciência de que tem uma doença neurodegenerativa sem cura é muito difícil. Mas saber o quanto antes sobre ela é positivo, pois os medicamentos disponíveis permitem desacelerar sua progressão.

                A angústia do diagnóstico também é sentida por familiares e amigos que, em algum momento, devem se tornar os cuidadores da pessoa diagnosticada. E esses, embora saudáveis, precisam de muitos cuidados. No dia a dia dos consultórios e nas pesquisas realizadas em todo o mundo, já está comprovado o estresse imenso que toma conta dos cuidadores de idosos, em especial daqueles com alguma doença neurodegenerativa como o Alzheimer. Por esse motivo, os cuidadores também precisam ser cuidados.

                Os cuidadores familiares precisam ter pleno conhecimento da doença e aceitá-la, explica a geriatra Cristiane Comelato, membro da diretoria da SBGG-SP (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seccional São Paulo). “O cuidador, demais familiares e equipe de profissionais de saúde precisam estar muito alinhados e em concordância. Isso alivia o estresse do cuidado e certamente ajuda no bem-estar do paciente”, orienta a médica.

                Além do cuidado com o familiar doente – que já é algo exaustivo – a percepção da mudança cognitiva daquele ente querido também é um dos fatores de maior impacto para cuidadores e familiares. “Os filhos relatam, por exemplo, como é difícil ver a mãe, que sempre foi tão independente, perder a autonomia e a independência e já não conseguir realizar sozinha as atividades básicas da vida diária”, comenta a geriatra.

                Por isso, o conhecimento sobre a doença é essencial. Conversar francamente com os profissionais de saúde, bem como procurar grupos de apoio de familiares com Alzheimer pode ser de grande ajuda para o cuidador perceber que não é o único a enfrentar aquela situação. E, sempre que possível, dividir o cuidado com outras pessoas – sejam cuidadores profissionais ou outros familiares.

Leia mais em: <http://www.sbgg-sp.com.br/pub/cuidadores-de-pessoas-com-alzheimer-precisam-de-amparo/> . Acesso em: Agosto/2019.

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