Incontinência Urinária em Idoso e a importância da fisioterapia no seu tratamento

foto fisio II

   Mayara Rodrigues – Fisioterapeuta

O envelhecimento traz consigo alterações físicas que podem ser mais acentuadas ou não. O envelhecimento do trato urinário também pode sofrer alterações mais graves ou não, que podem variar se o idoso apresenta ou não problemas de saúdes como Diabetes, doenças relacionadas com o corações e sistema circulatório, déficits visuais e até mesmo dificuldades de locomoção.

 De acordo com a Sociedade Internacional de Continência (International Continence Society – ICS) a incontinência urinária pode ser definida como a “perda involuntária de urina”, e é classificada em: incontinência urinária de esforço, Incontinência Urinária de Urgência e Incontinência Urinária Mista.

 – Incontinência Urinária de Esforço: Ocorre por conta da fraqueza dos músculos do assoalho pélvico. Esses músculos estão situados na região pélvica e atuam sustentando órgãos desta região e fechamento da uretra (canal por onde sairá a urina), desta forma quando o individuo faz força (tosse, espirro) ocorre perda de urina.

 – Incontinência Urinária de Urgência (ou Hiperatividade Vesical): ocorre quando há um forte desejo de urinar, que ocorre pela hiperatividade do músculo da bexiga urinária, gerando sintomas como: aumento da frequência de vezes para ir ao banheiro, noctúria (ir ao banheiro durante a noite) e urgência miccional.

– Incontinência Urinária Mista: é a perda involuntária da urina com os sintomas da Incontinência Urinária de Esforço e Incontinência Urinária de Urgência.

A Incontinência Urinária afeta de forma significativa a vida dos indivíduos acometidos podendo levar a alta morbidade, uma vez que afeta o paciente em nível social, psicológico, físico e sexual, diminuído assim a qualidade de vida de forma significativa.

O tratamento desse problema pode ser realizado através de medicamentos, fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e nos casos mais graves cirurgia da bexiga urinária. A fisioterapia pode ajudar no tratamento do fortalecimento da musculatura pélvica através de exercícios, estimulação elétrica e ainda orientações comportamentais, ajudando desta forma o paciente em diversos aspectos.

 

Referências Bibliográficas

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